terça-feira, 10 de maio de 2011

Parque Lage


O Parque Henrique Lage é um parque público da cidade do Rio de Janeiro, localizado na rua Jardim Botânico, 414 encontra-se aos pés do morro do Corcovado. Com uma área com mais de 52 hectares é um excelente lugar para levar a família para um passeio. Foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 14 de junho de 1957, como patrimônio histórico e cultural da cidade do Rio de Janeiro.
História:Em 1811, Rodrigo de Freitas Mello e Castro adquiriu uma fazenda pertencente a Fagundes Varela, o Engenho de Açúcar Del Rei, às margens da lagoa. John Tyndale, paisagista inglês, recebeu, em 1840, a incumbência de reprojetar a fazenda e imprimir na estrutura de seu projeto todo o romantismo encontrado em parques de sua terra natal. Em 1859, o parque passou a pertencer a Antônio Martins Lage, por um processo de compra e venda. Foi então que passou a se chamar “Parque dos Lage”, o qual, mais tarde, no ano de 1900, passou a seus três filhos como herança. Em 1913, a chácara foi comprada pelo Dr. César de Sá Rabello. No ano de 1920, Henrique , neto de Antônio Martins Lage, conseguiu reaver a antiga propriedade da família.
Henrique Lage deu início a sua remodelação, convidando o arquiteto italiano Mario Vodret como projetista do palacete que fora de seu pai. Este mesclou diferentes tendências da época, enquadrando seus trabalhos no período da arte que se denominava eclético, o qual agradava a esposa de Henrique Lage, Gabriela Bezanzoni (cantora lírica italiana). O seu interior recebeu mármores, azulejos e ladrilhos importados da Itália e as pinturas decorativas dos seus salões foram assinadas por Salvador Paylos Sabaté.
Em 1936, a esposa de Henrique Lages fundou a Sociedade do Teatro Lírico Brasileiro. Em 1948, vieram para a mansão dos Lage, os sobrinhos-netos de Gabriela: Marina Colasanti e seu irmão Arduíno Colasanti. Nesta época, eram oraganizadas por Gabriela Bezanzoni magníficas festas nas quais compareciam importantes representantes da sociedade carioca.
Henrique Lages precisou desfazer-se de parte de seu patrimônio por conta de dividas com o Banco do Brasil devido a negócios feitos com esta instituição financeira. A fim de fazer sobreviver o Parque, foi tombado como patrimônio histórico e artístico com a ajuda do governador Carlos Lacerda.
Na década de 1960 a propriedade foi desapropriada e convertida em um parque público.
Até hoje, no palácio funciona a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, criada em 1975 pelo Departamento de Cultura da Secretaria de Estado de Educação, que dispõe de uma biblioteca e auditório com capacidade para 150 pessoas.

O que o parque oferece aos seus visitantes:
O Parque Lage oferece seu requinte natural, uma bela floresta, palmeiras imperiais, jardins construídos nos moldes europeus, chafariz e bancos para um bom momento de descanso, como também o requinte e a classe de seu conjunto arquitetônico. Além disto, um aquário em argamassa, o qual imita pedras e troncos de árvores, pontes, quiosques e uma gruta compõem a beleza artística da obra do parque. Há caminhos de saibro que levam os visitantes a determinados locais com vegetação abundante e a um lago, este último conhecido como “Lago dos patos".
O Parque também é local agradabilíssimo para as crianças e para os praticantes de trilhas. Para os primeiros, há espaços com brinquedos como balanços, gangorras e escorregas e, para os desportistas, há uma trilha que leva ao Corcovados e movimentos culturais.
O local em questão é celeiro de grandes artistas.
O Parque conta com amplo estacionamento gratuíto e um agradável Café. O Café du Lage possui uma cozinha simples e bem cuidada, eventos de arte, boa música, clima bucólico e um aroma inesquecível de especiarias das fornadas de cookies, muffins, merengues, crostatas e pães, que saem várias vezes ao dia, traz uma atmosfera de paz, equilíbrio e aconchego. Nos fins de semana, o Café du Lage serve um café-da-manhã em frente à piscina – no pátio interno da casa – sempre ao som de boa música ao vivo. No menu, pães artesanais, geléias caseiras, frutas frescas, queijo minas, café ou chocolate e suco natural . Um pequeno luxo que resgata o prazer e o orgulho de ser carioca.
Misturando-se todos esses ingredientes o resultado é um passeio delicioso.
Horário de funcionamento do parque: de segunda a domingo de 8h às 17h.


Obs.: Fotos deste artigo foram tiradas no dia 21/02/2010.

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